segunda-feira, 15 de abril de 2013

War Room: David Bowie - Let's Dance [1983]



Por Mairon Machado (MM)

Convidados: Bruno Marise (BM), Diogo Bizotto (DB) e Micael Machado (Mica)

Comemorando 30 anos de um dos principais álbuns do pop rock, o War Room desse mês apresenta as opiniões de Mairon Machado e os convidados Bruno Marise, Diogo Bizotto e Micael Machado sobre Let's Dance.

Décimo quinto álbum da carreira de David Bowie, o disco é marcado por diversos clássicos, que consolidaram a carreira do artista como um ícone pop nos anos 80, influenciando muitos grupos do estilo posteriormente.

Primeiro lugar em quase todo o mundo, Let's Dance conta com a participação de um supertime, destacando a guitarra de Stevie Ray Vaughan.
Vamos as canções

1. Modern Love

Mica: Começo me lembra sempre a música do footlloose, muito igual! Mas é um clássico do Bowie oitentista, que só não é pior que o noventista!

BM: Gostei da introdução na guitarra com a bateria dançante na sequência

MM: O riff de Carlos Alomar e a batida anos 80 identificam uma das melhores canções de Bowie pós-Berlim. Um clássico, tendo a voz esganiçada de Bowie como no início de sua carreira. Dançante, alegre e cativante, mostra uma nova face do britânico, totalmente diferente do álbum anterior (Scary Monsters (and Supper Creeds) e por diversas vezes,nos remetendo as canções anos 50, apesar da linha quadrada dos anos 80.

Mica: Clássico das festinhas de garagem nos anos 80! Anos 50? Onde? Isso é totalmente oitentista!

BM: Canção bem datada, típica dos anos 80. Interessante como ela é dançante mas ao mesmo tempo tem uma melodia triste. Gosto de como é tudo orgânico. Guitarra, baixo, bateria e safoxone. Sem sintetizadores, sem efeitos eletrônicos. Boa música.

MM: No estilo dançante da canção, com os saxofones, etc, lembra bastante os anos 50. Adoro a letra dela

DB: "Modern Love" já começa com a cara de seu produtor e guitarrista principal, o fodônico Nile Rodgers, do Chic, que já produziu uma cacetada de música boa. Um dos músicos mais importantes daquilo que se convencionou chamar disco music. Além do mais, o baterista é Tony Thompson, também do Chic. Não está no meu Top 3 do disco, mas é ótima.

Mica: Curto esse som! Não sei muito bem o porquê, mas é muito legal!

2. China Girl

Mica: Essa prefiro com seu autor, o fodástico Iggy Pop! Acho essa versão do Bowie muito certinha! Curioso como a voz dele muda da primeira para a segunda música!

BM:  É o Bowie mesmo cantando? Caramba!

MM: A versão definitiva para esse clássico de Bowie com Iggy Pop. Lançada originalmente no álbum The Idiot, aqui a guitarra de Stevie Ray Vaughan dá todo um charme com a melodia das cordas abafadas, e Bowie com sua voz grave imitando o estilo de Pop cantar. Incrível como ele consegue alternar sua voz entre agudos e graves, e a partir daqui, ele praticamente adota o grave como sua voz. Vamos admirar essa obra-prima

Mica: Bateria quadrada pacas! Baixo bem dançante! O dedo do Chic se faz presente aqui também!

MM: O que torna a canção mais do que chamativa Micael. E vale lembrar, estamos em 1983. Muito do pop que veio depois saiu daí.

Mica: Para o bem e para o mal!

MM: Esse solo de Vaughan tem todas as letras de UM SOLO DE VAUGHAN. Melodico, palhetadas, swingue, enfim, UM SOLO DE VAUGHAN

DB: Clássico com "C" maiúsculo, e, pra mim, certamente melhor que o registro feito por Iggy Pop. Endosso o que o Micael disse e adoro a versatilidade vocal de Bowie, que fica explícita nessa canção. Adoro o guitarrista Carlos Alomar, que vinha acompanhando Bowie nos discos anteriores, mas união de Nile Rodgers com Stevie Ray Vaughan revelou-se sensacional. Não posso deixar de destacar também o baixista Carmine Rojas, que dá show. Olha esse solo do Vaughan, que fantástico... Simples e delicado, da maneira que a música pede

MM: Cara, essa música além de ser muito boa tem uma sensualidade incomum nas canções de Bowie. A mulherada se ouriça toda ...

Mica: O baterista ainda é o Tony Thompson? Para um cara do nível dele, decepcionante essa linha retona....

BM: Belíssima versão da original de Iggy Pop. Cozinha firme e dançante, com um trabalho sensacional de Ray Vaughan. O que mais impressionou foi a mudança brusca no vocal do Bowie, que assume um tom mais grave, chegando bem próximo de Iggy.

DB: A bateria é alternada entre Tony e Omar Hakim, Micael.

BM: Mas a linha faz parte da canção eu acho. Ela segura o ritmo bem

3. Let's Dance

Mica: Outro clássico da carreira de Bowie, mantendo a linha dançante do disco até aqui! Quem iria imaginar, ouvindo o Bowie do começo dos 70's, que ele gravaria algo assim! Esse cara é um camaleão mesmo!

MM: Mais outro clássico. Difícil achar um disco que comece tão bem quanto Let's Dance, e essa sequência é simplesmente soberba. Tenho um bootleg que mostra a construção do álbum, e dessa faixa como uma das principais. A guitarra de Stevie Ray Vaughan, a intervenção dos metais, a voz grave de Bowie e as diversas vocalizações são o que há de melhor no pop de Bowie. Fora também que é sensual pacas!! Sua versão editada limou muito do "tesão" da canção, que está essencialmente nas linhas da guitarra de Stevie Ray Vaughan. Ainda bemq que o vinil nos apresenta mais uma obra-prima na íntegra. Micael, ele para mim é um dos cinco gênios do rock do século passado, ao lado de Zappa, Dylan, John Lennon e Brian Jones

Mica: Realmente, todas as músicas até aqui tem um toque "sensual", em muito por causa do ritmo dançante! Opiniões, quem não as tem?

DB: Olha isso, rapaz... Que coisa linda ver Bowie fazendo uma canção explicitamente pop desse calibre. Levando em conta sua genialidade pouco discutível, parece coisa feita de propósito para provocar aquele tipo de fã idólatra, que ele tem aos montes. Essa versão presente no disco, mais longa que a que foi editada em single, parece ter sido feita especialmente para as pistas de dança, carregada nos metais e na pecussão, além do andamento balançado de Carmine Rojas sobre a base sólida de Tony Thompson.

Mica: E os toques de percussão? Casaram muito bem! Curioso que essa parece o remix, e a single seria a original!

MM: Ta certo que eu gosto dos "hômi" para caralho, mas Stevie Ray Vaughan e David Bowie são o centro das atenções aqui. Somente na parte percussiva é que temos uma mudança.

Mica: Parece ser o remix, quero dizer!

MM: Micael, ela foi construída assim mesmo. Não é um remix

Mica: Eu sei, mas, se compararmos com os remixes da época, principalmente a parte percussiva com os ecos e tal parece um remix! Curioso vocês destacarem tanto o trabalho de Stevie Ray Vaughan! Eu não consegui ouvir essa maravilha toda ainda!

BM: Um exemplo de como fazer um pop de bom gosto. Linhas de baixo extremamente dançantes, melodias de primeira e as intervenções de Ray Vaughan deixando tudo ainda melhor. Aqui o instrumental rouba toda a cena ainda com toques percussivos, sintetizadores e metais.

MM: Bah, o cara ta destruindo Micael

DB: Destaque para a produção de Nile Rodgers. Apesar de ser um disco pop, todos os instrumentos soam bem "na cara", não apenas a voz de Bowie. A caixa de Tony golpeia na cara e o baixo dá direto no estômago.

4. Without You 

MM: Balada emotiva que fecha o lado A em alto estilo. A voz de Bowie está diferente de tudo o que ouvimos, lembrando um pouco a utilizada em "Be My Wife", mas muito pouco. Outra letra muito boa, e acho que caiu muito bem a inclusão de "Without You" depois de três pérolas, até para acalmar os ânimos.

DB: Olha a versatilidade vocal do cara: parte de um gravezão fodido nas anteriores para um delicado falsete nessa, que não é tão boa quanto as anteriores, mas que destaca o trabalho delicado das guitarras, tanto base quanto solo.

MM: É interessante que o Carlos Alomar pouco aparece nesse disco.

DB: Lembrando que vocês estão citando tanto Stevie Ray Vaughan, mas não esqueçam que Nile Rodgers também toca guitarra no álbum.

Mica: Aqui as guitarras têm mais destaque mesmo, mas essa base retona me enerva! A voz não está "tão" diferente assim, ainda tem partes graves e tal! Não me agradou!

MM: Sim, mas é perceptível a guitarra de Vaughan.

BM: Que versatilidade na voz o tio Bowie tem! Depois de timbres mais rasgados e graves, o cara encarnou um falsete. Faixa que dá uma abaixada na poeira depois do racha assoalho da música anterior. Bela balada.

5. Ricochet

MM: Adoro essa faixa. Patacaparéu, que som legal. O ritmo percussivo, a voz grave de Bowie, as vozes com efeitos. Ele estava no mínimo uns 15 anos a frente quando gravou isso. Quantas bandas dos anos 90 fizeram algo parecido com isso? Umas 500. Nessa, a guitarra de Nile Rodgers é mais clara

Mica: Começou até interessante. Quando estava começando a encher, teve essa mudança! Coisa de quem sabe compor!

DB: Ricochet tem linhas vocais bem atípicas e soa toda "errada" em relação às anteriores, fato que acaba sendo positivo, pois mostra que a criatividade do cara continuava afiada mesmo em um disco com uma proposta tão diferente.

Mica: Gostei do ritmo mais percussivo, mas acho curioso a bateria ser tão "retona" em todas as músicas, e, embora não seja repetitiva, determina um padrão para a composição e não muda nem a pau! Realmente, ela soa "errada", como se estivesse fora do tempo! Bem interessante! Parece as coisas de World Music que viriam depois!

BM: Não gostei muito da cadência de "Ricochet". Aqui temos a guitarra mais "funkeada" de Nile Rodgers e a bateria é que dita os rumos. Interessante as intervenções de metais.

DB: Acredito que essa suposta retidão da bateria tenha ocorrido meio que propositalmente, Micael, afinal, tínhamos dois caras (Rodgers e Bowie) no controle, determinando o direcionamento do disco. Não é um disco "de banda", manja?

MM: Esse solo do Vaughan no final é muito bom.

Mica: Sim, mas, na época, era comum a cozinha ser "reta"! O que acho um desperdício visto os músicos envolvidos!

BM: Mas no estilo proposto do disco não tem muito como fugir disso. O esquema é cozinha grooveada e dançante.

6. Criminal World

Mica: PQP, quantas vozes esse cara possui? Tá de brincadeira!

MM: Coverzinha que o Bowie fez para homenagear a banda Metro. Nile Rodgers soberano no riff, e aqui sim, mergulhamos nos anos 80. Até as bandas brazucas dizeram algo nessa linha, com esses teclados e sintetizadores. Excelente, principalmente pela levada após o primeiro minuto. Bowie sussurrando e exalando sensualidade. Cheia de variações, é Genialidade com G maiúsuculo!!! Stevie Ray Vaughan tocava PACAS!!!!!

Mica: Essa eu não conhecia, mas é tão boa quanto as primeiras, muito boa, mais veloz e com a guitarra mais à frente!

MM: Por que o Tonight não é tão bom quanto esse disco??  A versão da Metro não tem graça

Mica: Não conheço a original. Aqui sim pude ouvir um pouco da genialidade do Stevie Ray Vaughan!

DB: O vocal de Bowie nessa música me lembra seu registro em "Ashes to Ashes", que é sensacional. O solo de Vaughan é excelente, além de sua timbragem ser perfeita. Aliás, todos os instrumentos soam muitíssimo bem. Não conheço a versão original da fixa.
MM: Sim Diogo, bem parecido mesmo

Mica: Lembra mesmo, Diogo!

BM: Que groove essa cozinha manda! Patcha que parola! Os sintetizadores dão o clima sem atrapalhar. Vaughan mandando outro solo simples e cativante. Não conheço a versão original também.

Mica: Stevie Ray Vaughan mandando muito bem!

7. Cat People (Putting on the Fire)

Mica: Introdução que lembra muito Joy Division

MM: PARA TUDO!!! O MUNDO ACABOU!!!  Pelo menos deveria ter acabado, depois que Bowie reconstruiu esse sonzaço que ele fez para a trilha do filme homônimo.

BM: Até a voz de Bowie tem o mesmo timbre de Ian Curtis

MM: Uma introdução estranha repleta de sintetizadores, e Bowie com essa voz grave saindo de dentro de um túmulo. QUE QUE É ISSO?? Bowie extrapolou os limites do bom senso de uma canção, e fez algo ainda melhor.

Mica: A mim lembrou o lado B do "Heroes", ou seja, o mesmo que o Joy Division, que se baseou muito neste clássico do Bowie! Tinha de ter mais baixo para ser Joy Division!

BM: Sim.

Mica: Ah, mudou, que pena!

DB: Que música, meus amigos!!! Nunca vou esquecer a cena do filme "Bastardos Inglórios" em que essa canção é utilizada. Apesar da película se passar na década de 40, a canção soou muitíssimo bem encaixada e fez todo o sentido do mundo.

BM: Rapaz, que sonzeira!

MM: Micael, não seria o lado B do Low???

Mica: Isso, isso... eu não conheço muito Bowie mesmo! Voltamos ao ritmo funkeado das anteriores, mas com mais qualidade que a 4 e a 5!

BM: Eu lembro da cena de Bastardos. Sensacional!

Mica: Eu ainda não vi esse filme, podem jogar as pedras!.

MM: Agora, a entrada da banda muda tudo!! Sonzeira do capeta. Pena a bateria ser tão quadradinha (Omar Hakim, você podia ter feito melhor), mas não tem, o crescendo da canção é incontrolável, e é difícil segurar o corpo enquanto estou ouvindo essa obra-prima. Olha a participação do órgão!! As vozes, as guitarras, tudo soa perfeito.

DB: Nem sei muito o que ficar destacando. Melhor música do disco, execução perfeita dos instrumentistas, Bowie arrasando (pra variar), produção calibradíssima... E esse Vaughan, meus amigos??? Sen-sa-cio-nal!

MM: Eu prefiro essa versão que a versão original. Quando o Peter Frampton tocou com o Bowie na turnê do Never Let Me Down, ela ficou mais pesada, mas muito boa também. No Bastardos Inglórios, lagrimas brotaram em tal cena!

Mica: Boa composição, mas prefiro a anterior (os clássicos são hours concours)!
MM: Esse final é assustadoramente arrepiante

BM: Melhor canção do álbum. A introdução lembra bastante Joy Division, principalmente pelos sintetizadores e as pancadas percussivas com a voz de Bowie soando extremamente grave. Após criar toda essa atmosfera melancólica, a banda mete o pé na porta com um funkão sensacional. Uma obra-prima absurda.

MM: Um solinho de guitarra sintetizada para concluir tudo, e estamos quites ...

Mica: A intro gera uma expectativa, e depois muda completamente, te deixando com uma cara de "o que aconteceu aqui". Boa composição!

8. Shake It

Mica: Essa parece cópia de "Let's Dance"! A base é bem parecida! Foi proposital?

DB: "Shake It" é boa, mas tendo sido precedida por "Cat People", fica quase impossível chegar no mesmo nível. Tivesse acabado na anterior, Let's Dance se encerraria no Olimpo musical!

Mica: Me vem à mente tanta coisa ruim dos anos 80 neste momento!

MM: Depois de tudo o que ouvimos, os sintetizadores tomam conta. A mais fraca, com o mesmo ritmo de "Let's Dance". Uma experimentação vocal e eletrônica, seguindo a linha o que fora gravado em Lodger. Uma despedida para a fase Berlim, e um anúncio do que viria depois com Tonight e Never Let Me down. Concordo com O Diogo, se tivesse acabado em Cat People, seria perfeito

Mica: É Bowie influenciando tanto os bons quanto os ruins!

BM: Última faixa bem "disco", com cozinha dançante e clima oitentista exalando. Sintetizadores por todos os lados. Boa música mas depois do ápice com "Cat People" fica difícil manter o nível. Mesmo assim encerra o disco de maneira justa.

Mica: Ainda está na metade, mas meu veredito já está pronto: desnecessária!

Considerações Finais

MM: Um dos cinco discos essencias na carreira de Bowie, ao lado de Station to Station, Ziggy Stardust, Space Oddity e Low. Um gênio mostrando como se fazer música pop sem soar chato.

DB: Let's Dance é, com méritos, o disco mais bem sucedido de toda a carreira de Bowie. Outros podem ter sido mais influentes e infinitamente mais adorados pela crítica, mas nenhum outro teve o objetivo tão claro de ocupar o posto mais alto das paradas musicais pelo mundo. Não sei se o coloco entre meus cinco preferidos do cara (provavelmente não), mas gosto demais do álbum, e "Cat People" é um absurdo.

MM: Incrível a variação de vozes de Bowie nesse álbum, acho que é o que ele mais usou disso

Mica: Não sou um profundo conhecedor de Bowie, mas com certeza prefeiro a fase setentista, Ziggy principalmente. Mas é um disco digno para a época, que com certeza influenciou muito do que veio depois. As três primeiras faixas são clássicas e indiscutíveis, mas "Criminal World" e "Cat People" me surpreenderam! Pena ser tão marcado como um disco dos anos 80 (timbres, tons e ritmos), o que o torna quase datado hoje. Mas, ainda assim,m vale a audição!

DB: Trata-se de um disco maduro, de quem já havia adquirdo muita experiência e tem liberdade para fazer o que bem entende de sua carreira, sem partir da premissa de ter que agradar fãs. Sei que pode soar estranho, mas aplaudo Bowie por ter feito um álbum explicitamente pop, levando em conta tudo aquilo que o precedia.

Mica:  Pop, mas com qualidade! Sim , isso existe!

BM: Sou um fã incondicional do Bowie mas confesso que não conhecia nada do cara após a trilogia Berlin. Tinha um certo preconceito com essa fase oitentista, mas rapaz que surpresa boa. Não devia ter subestimado o Camaleão. Em uma época em que o termo "gênio" está tão banalizado, fica até complicado empregá-lo. Mas em se tratando de Bowie dá pra dizer sem medo: Que gênio absurdo! O cara é um monstro em todas as fases que se aventurou. Let's Dance é sinônimo de pop de qualidade. Destaque para a versatilidade vocal de Bowie, e a sensacional banda. Cat People é daquelas músicas de ficar atordoado depois que a agulha cessa, a melhor faixa do disco. Só tenho a agradecer ao Bowie por me proporcionar tanto prazer ao ouvir seus discos.

MM: Uma pena que ele demoraria 15 anos para fazer algo tão bom, apesar de eu gostar do Tin Machine. Quero agradecer imensamente a colaboração de vocês, e até a próxima

Mica: Valeu o convite, Mairon! Até a próxima!

DB:  Abraços!

BM: Valeu Mairon.

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